A luta continua para a família al-Kurd depois de ter sua tenda destruída pela quinta vez ontem de manhã pelo exército Israelense. A tenda foi arrastada por um caminhão e a companhia elétrica cortou a eletricidade que a família estava usando. A família foi deixada com alguns pertences espalhados na área onde a tenda havia sido erguida.
Depois do exercito se retirar, a família se juntou a ativistas começaram o processo de limpeza. A maioria dos pertences teve que ser coberto para serem protegidos da chuva que caiu de manhã. E em uma hora, uma nova tenda foi trazida, e junto com ativistas e ajudantes foi erguida.
A família tem vivido na tenda em uma propriedade particular de um amigo desde 14 de novembro de 2008, depois de serem expulsos de sua casa em 9 de novembro de 2008. Essa não foi a primeira vez que a família al-Kurd foi obrigada pelo estado de Israel de sair da sua casa. A primeira vez foi em 1948, quando foram obrigados a deixar sua casa em Talbyieh (Jerusalém).
Desde de julho de 2008, a comunidade internacional expressou objeções em relação ao despejo, inclusive, em julho o Departamento de Estado Americano, que prestou uma reclamação oficial ao governo Israelense sobre o despejo da família al-Kurd, questionando abertamente a legalidade dos termos do grupo de colonos Judeus Israelenses que afirmavam terem comprado a terra.
O patriarca da família morreu em 23 de novembro, duas semanas depois do despejo de Sheikh Jarrah.
De acordo com o Município de Jerusalém existem planos de transformar a terra privada em que a família montou a “tenda protesto” em um estacionamento.
História da vizinhança de Sheikh Jarrah
A vizinhança de Sheikh Jarrah no leste de Jerusalém, foi construída pela ONU e o governo da Jordânia em 1956, para abrigar Palestinos refugiados da guerra de 1948. O acordo entre a ONU e o Governo da Jordânia era que depois de três anos da construção das casas (15 de novembro de 1956) elas se tornariam propriedade dos moradores.
A família al-Kurd se mudou para a área em 1956, depois de fugirem de Jaffa e do Oeste de Jerusalém.
Quando a família al-Kurd decidiu em 1999 construir uma extensão da propriedade para torná-la mais confortável aos habitantes idosos, o tribunal Israelense declarou a obra ilegal e os multou.
Depois, colonos ocuparam essa nova extensão, que foi medida em aproximadamente 80 m². E mesmo com os moradores afirmando que a decisão do governo Israelense tinha sido revogada em 2006, a prefeitura de Jerusalém confiscou a chave da extensão dos al-Kurd e deu a colonos Israelenses. Desde então guardas armados tem protegido os colonos na área confiscada, em que a porta da frente fica a passos de distancia da dos al-Kurd.
Em Julho 2007, o supremo tribunal Israelense decretou que os colonos deveriam ser despejados da casa da família al-Kurd, mas eles se recusaram a sair e a polícia Israelense não foi capaz de fazer cumprir a ordem judicial.
Em oposto a decisão anterior, em 14 julho de 2008, o supremo tribunal emitiu uma decisão a favor dos colonos e ordenou a expulsão da família al-Kurd. Quando eles receberam a ordem de despejo em julho de 2008, contava como motivo a recusa a pagar aluguel aos colonos pelo uso da terra.
Fonte -> http://www.alternativenews.org/content/view/1591/88/
Depois do exercito se retirar, a família se juntou a ativistas começaram o processo de limpeza. A maioria dos pertences teve que ser coberto para serem protegidos da chuva que caiu de manhã. E em uma hora, uma nova tenda foi trazida, e junto com ativistas e ajudantes foi erguida.
A família tem vivido na tenda em uma propriedade particular de um amigo desde 14 de novembro de 2008, depois de serem expulsos de sua casa em 9 de novembro de 2008. Essa não foi a primeira vez que a família al-Kurd foi obrigada pelo estado de Israel de sair da sua casa. A primeira vez foi em 1948, quando foram obrigados a deixar sua casa em Talbyieh (Jerusalém).
Desde de julho de 2008, a comunidade internacional expressou objeções em relação ao despejo, inclusive, em julho o Departamento de Estado Americano, que prestou uma reclamação oficial ao governo Israelense sobre o despejo da família al-Kurd, questionando abertamente a legalidade dos termos do grupo de colonos Judeus Israelenses que afirmavam terem comprado a terra.
O patriarca da família morreu em 23 de novembro, duas semanas depois do despejo de Sheikh Jarrah.
De acordo com o Município de Jerusalém existem planos de transformar a terra privada em que a família montou a “tenda protesto” em um estacionamento.
História da vizinhança de Sheikh Jarrah
A vizinhança de Sheikh Jarrah no leste de Jerusalém, foi construída pela ONU e o governo da Jordânia em 1956, para abrigar Palestinos refugiados da guerra de 1948. O acordo entre a ONU e o Governo da Jordânia era que depois de três anos da construção das casas (15 de novembro de 1956) elas se tornariam propriedade dos moradores.
A família al-Kurd se mudou para a área em 1956, depois de fugirem de Jaffa e do Oeste de Jerusalém.
Quando a família al-Kurd decidiu em 1999 construir uma extensão da propriedade para torná-la mais confortável aos habitantes idosos, o tribunal Israelense declarou a obra ilegal e os multou.
Depois, colonos ocuparam essa nova extensão, que foi medida em aproximadamente 80 m². E mesmo com os moradores afirmando que a decisão do governo Israelense tinha sido revogada em 2006, a prefeitura de Jerusalém confiscou a chave da extensão dos al-Kurd e deu a colonos Israelenses. Desde então guardas armados tem protegido os colonos na área confiscada, em que a porta da frente fica a passos de distancia da dos al-Kurd.
Em Julho 2007, o supremo tribunal Israelense decretou que os colonos deveriam ser despejados da casa da família al-Kurd, mas eles se recusaram a sair e a polícia Israelense não foi capaz de fazer cumprir a ordem judicial.
Em oposto a decisão anterior, em 14 julho de 2008, o supremo tribunal emitiu uma decisão a favor dos colonos e ordenou a expulsão da família al-Kurd. Quando eles receberam a ordem de despejo em julho de 2008, contava como motivo a recusa a pagar aluguel aos colonos pelo uso da terra.
Fonte -> http://www.alternativenews.org/content/view/1591/88/
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