Brasil constrói centro esportivo na Palestina
SÃO PAULO – O Brasil, juntamente com a Índia e África do Sul, vai construir um complexo esportivo na Palestina. A pedra fundamental do empreendimento será lançada no dia 27 de abril e terá a presença da responsável pelo escritório do Brasil em Ramalah, a diplomata Ligia Maria Scherer. A iniciativa é do Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul (Ibas) e usará recursos de um fundo criado pelo grupo para aplicação em projetos em outros países.
O complexo vai ficar em Ramalah em uma área de mil metros quadrados e terá um investimento de US$ 1 milhão, segundo informações do governo brasileiro. O empreendimento deve comportar espaços para atividades como ginástica convencional, ginástica olímpica, tênis de mesa, vôlei, badminton (jogo de peteca com raquete), futebol e esgrima. Também haverá vestuários, chuveiros e áreas administrativas. Além de financiar a construção, o Ibas vai apoiar a criação de uma liga esportiva juvenil no país árabe.
A decisão de construir o complexo foi tomada pelo Ibas durante Conferência de Doadores de Apoio à Autoridade Palestina, que ocorreu em Paris, na capital francesa, no final de 2007. Na época, o grupo se comprometeu a doar US$ 3 milhões para o país árabe. Deste total, US$ 1 milhão será destinado para a construção do centro esportivo. Na mesma conferência, neste ano, no Egito, o Brasil se comprometeu a doar US$ 10 milhões para a ajudar na reconstrução da Palestina, atualmente devastada pelos conflitos com Israel.
O Ibas atua em três frentes. Uma delas é na aproximação da Índia, Brasil e África do Sul, nas esferas legislativa, executivo, judiciária e sociedade civil. A outra é uma estratégia política de coordenação diplomática entre as três nações. Há ainda um braço da Ibas que oferece ajuda a terceiros países. Nesta esfera foi lançado o projeto de construção do centro esportivo palestino. O fundo, que reúne recursos para estes projetos, foi criado em 2004 no âmbito do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
O Ibas já fez ações no Haiti, Guiné-Bissau e Cabo Verde. No Haiti foi executado um projeto de coleta de lixo sólido, que hoje já é auto-sustentável. Por meio dele, o lixo começou a ser transformado em pequenos fragmentos para servir como lenha. Em Guiné-Bissau foi levado adiante um projeto na área de agricultura e pecuária e em Cabo Verde o Ibas promoveu a restauração de um centro de saúde. Agora, além da Palestina, o grupo estuda colocar recursos em projetos de HIV em Burundi e de manejo de recursos hídricos em Laos.
LINK: http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=2&id_noticia=281199
SÃO PAULO – O Brasil, juntamente com a Índia e África do Sul, vai construir um complexo esportivo na Palestina. A pedra fundamental do empreendimento será lançada no dia 27 de abril e terá a presença da responsável pelo escritório do Brasil em Ramalah, a diplomata Ligia Maria Scherer. A iniciativa é do Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul (Ibas) e usará recursos de um fundo criado pelo grupo para aplicação em projetos em outros países.
O complexo vai ficar em Ramalah em uma área de mil metros quadrados e terá um investimento de US$ 1 milhão, segundo informações do governo brasileiro. O empreendimento deve comportar espaços para atividades como ginástica convencional, ginástica olímpica, tênis de mesa, vôlei, badminton (jogo de peteca com raquete), futebol e esgrima. Também haverá vestuários, chuveiros e áreas administrativas. Além de financiar a construção, o Ibas vai apoiar a criação de uma liga esportiva juvenil no país árabe.
A decisão de construir o complexo foi tomada pelo Ibas durante Conferência de Doadores de Apoio à Autoridade Palestina, que ocorreu em Paris, na capital francesa, no final de 2007. Na época, o grupo se comprometeu a doar US$ 3 milhões para o país árabe. Deste total, US$ 1 milhão será destinado para a construção do centro esportivo. Na mesma conferência, neste ano, no Egito, o Brasil se comprometeu a doar US$ 10 milhões para a ajudar na reconstrução da Palestina, atualmente devastada pelos conflitos com Israel.
O Ibas atua em três frentes. Uma delas é na aproximação da Índia, Brasil e África do Sul, nas esferas legislativa, executivo, judiciária e sociedade civil. A outra é uma estratégia política de coordenação diplomática entre as três nações. Há ainda um braço da Ibas que oferece ajuda a terceiros países. Nesta esfera foi lançado o projeto de construção do centro esportivo palestino. O fundo, que reúne recursos para estes projetos, foi criado em 2004 no âmbito do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
O Ibas já fez ações no Haiti, Guiné-Bissau e Cabo Verde. No Haiti foi executado um projeto de coleta de lixo sólido, que hoje já é auto-sustentável. Por meio dele, o lixo começou a ser transformado em pequenos fragmentos para servir como lenha. Em Guiné-Bissau foi levado adiante um projeto na área de agricultura e pecuária e em Cabo Verde o Ibas promoveu a restauração de um centro de saúde. Agora, além da Palestina, o grupo estuda colocar recursos em projetos de HIV em Burundi e de manejo de recursos hídricos em Laos.
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