Documento da conferência da ONU sobre racismo é aprovado antecipadamente
Antecipação deveu-se a temor de boicotes após intervenção iraniana.
Nenhum país quis modificar o texto, que foi adotado por consenso.
O documento da Conferência Mundial sobre o Racismo da ONU foi aprovado por consenso nesta terça-feira (21) e será adotado oficialmente na assembleia plenária.
O documento será aprovado da forma como ficou estabelecido na semana passada após duras negociações, dado que nenhum país presente apresentou objeções ao texto.
A rápida aprovação do documento -um dia após o início da conferência, que só deve terminar na sexta-feira- é atribuída ao temor de muitos países de que os boicotes e a politização provocassem novas deserções de países e o consequente fracasso do fórum.
O documento foi negociado incessantemente na semana passada para que se chegasse a um texto de compromisso, no qual os países islâmicos cederam em todas suas exigências aos ocidentais e a delegação palestina aceitou eliminar um parágrafo sobre a recente ofensiva israelense em Gaza.
Crítica a Ahmadinejad
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, acusou nesta terça o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, de ter usado mal uma conferência das Nações Unidas sobre racismo, na qual ele classificou a política israelense para os palestinos de racista .
"É muito lamentável que a conferência tenha sido mal usada pelo presidente iraniano para fins políticos", disse Ban durante uma visita oficial à Malta.
Ahmadinejad usou seu discurso para descrever Israel como "o regime racista mais cruel e repressivo" devido ao tratamento que dá aos palestinos.
Seus comentários geraram a saída de cerca de 20 delegações do Ocidente e provocaram críticas de grupos de direitos e governos ocidentais.
Ban também expressou tristeza pelo fato que alguns países terem boicotado a conferência.
Estados Unidos e Israel lideraram uma dezena de países que não participaram do evento devido a temores de que o encontro poderia se transformar em um fórum para ataques contra o Estado judeu.
"Antes do discurso, tive um longo encontro bilateral com o presidente Ahmadinejad e pedi que ele desse uma contribuição balanceada e construtiva à conferência, porque ele era o único chefe de Estado presente", disse Ban.
Ahmadinejad foi convidado a discursar primeiro porque foi o único líder de Estado presente no encontro, embora convites tenham sido enviados a todos os presidentes, acrescentou Ban.
LINK: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1092859-5602,00-DOCUMENTO+DA+CONFERENCIA+DA+ONU+SOBRE+RACISMO+E+APROVADO+ANTECIPADAMENTE.html
Antecipação deveu-se a temor de boicotes após intervenção iraniana.
Nenhum país quis modificar o texto, que foi adotado por consenso.
O documento da Conferência Mundial sobre o Racismo da ONU foi aprovado por consenso nesta terça-feira (21) e será adotado oficialmente na assembleia plenária.
O documento será aprovado da forma como ficou estabelecido na semana passada após duras negociações, dado que nenhum país presente apresentou objeções ao texto.
A rápida aprovação do documento -um dia após o início da conferência, que só deve terminar na sexta-feira- é atribuída ao temor de muitos países de que os boicotes e a politização provocassem novas deserções de países e o consequente fracasso do fórum.
O documento foi negociado incessantemente na semana passada para que se chegasse a um texto de compromisso, no qual os países islâmicos cederam em todas suas exigências aos ocidentais e a delegação palestina aceitou eliminar um parágrafo sobre a recente ofensiva israelense em Gaza.
Crítica a Ahmadinejad
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, acusou nesta terça o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, de ter usado mal uma conferência das Nações Unidas sobre racismo, na qual ele classificou a política israelense para os palestinos de racista .
"É muito lamentável que a conferência tenha sido mal usada pelo presidente iraniano para fins políticos", disse Ban durante uma visita oficial à Malta.
Ahmadinejad usou seu discurso para descrever Israel como "o regime racista mais cruel e repressivo" devido ao tratamento que dá aos palestinos.
Seus comentários geraram a saída de cerca de 20 delegações do Ocidente e provocaram críticas de grupos de direitos e governos ocidentais.
Ban também expressou tristeza pelo fato que alguns países terem boicotado a conferência.
Estados Unidos e Israel lideraram uma dezena de países que não participaram do evento devido a temores de que o encontro poderia se transformar em um fórum para ataques contra o Estado judeu.
"Antes do discurso, tive um longo encontro bilateral com o presidente Ahmadinejad e pedi que ele desse uma contribuição balanceada e construtiva à conferência, porque ele era o único chefe de Estado presente", disse Ban.
Ahmadinejad foi convidado a discursar primeiro porque foi o único líder de Estado presente no encontro, embora convites tenham sido enviados a todos os presidentes, acrescentou Ban.
LINK: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1092859-5602,00-DOCUMENTO+DA+CONFERENCIA+DA+ONU+SOBRE+RACISMO+E+APROVADO+ANTECIPADAMENTE.html
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