Primeiro banco regulamentado pelo Hamas abre em Gaza
Por Nidal al-Mughrabi
GAZA (Reuters) - O primeiro banco regulamentado pelo Hamas na Faixa de Gaza abriu para negócios, uma medida que pode ajudar os palestinos no território a superarem um bloqueio financeiro imposto por Israel e seus aliados do Ocidente.
O Hamas, grupo islâmico que comanda a Faixa de Gaza, afirmou que não controlará o Banco Nacional Islâmico, uma afirmação rejeitada pelos seus rivais na Cisjordânia, onde a Autoridade Palestina, do presidente Mahmoud Abbas, tem sua base.
Mohammed Ghanem, diretor de fundos e investimentos do banco, afirmou nesta quarta-feira que a instituição, que abriu na terça-feira, proverá empréstimos para projetos na Faixa de Gaza, onde moram 1,5 milhão de palestinos.
Autoridades bancárias colocaram um capital inicial de 20 milhões de dólares no banco e afirmaram que o dinheiro seria provido por empresários locais.
A Autoridade Monetária Palestina (AMP), entidade localizada em Ramallah, na Cisjordânia, que registra e regulamenta os bancos e é apoiada pelo Ocidente, afirmou que o Banco Nacional Palestino foi estabelecido violando leis palestinas.
A posição da AMP significa que a instituição, operando sob leis islâmicas que proíbem a cobrança de juros, pode ter que funcionar de forma autônoma, sem acesso aos fundos da Cisjordânia ou ao sistema bancário global.
"A Autoridade Monetária informou aos bancos que não façam negócio conosco, mas estamos dispostos a negociar com qualquer banco local, e no futuro esperamos poder fazer transações com bancos locais e de fora", afirmou Ghanem à Reuters.
Diplomatas do Ocidente dizem que um crescente comércio financiado com dinheiro transmitido por túneis entre a Faixa de Gaza e o Egito pode dar liquidez suficiente para que o novo banco funcione, livre das restrições israelenses que levaram os bancos autorizados pela AMP a uma situação difícil.
Citando a recusa do Hamas de reconhecer Israel e renunciar à violência, os Estados Unidos e seus aliados europeus têm evitado o grupo há muito tempo, financeira e diplomaticamente, e cortaram os seus acessos ao capital após a vitória eleitoral do Hamas, em 2006.
Israel manteve duras restrições fronteiriças com Gaza após a Guerra de 22 dias iniciada em dezembro passado, descrita como uma ofensiva para suprimir o lançamento de foguetes por parte de militantes palestinos.
Bancos autorizados em Gaza foram particularmente atingidos pelos limites impostos por Israel a seu acesso a cédulas de shekel, a principal moeda dos palestinos, dificultando a tarefa de Abbas de ter sequer dinheiro suficiente para pagar os salários dos funcionários da Autoridade Palestina na região.
Ala Rafati, presidente do Banco Nacional Islâmico, afirmou que pagará o salário de pelo menos 6.000 dos 23.000 empregados do governo registrados pelas autoridades do Hamas na Faixa de Gaza, no mês passado.
LINK: http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRSPE53L0C120090422?pageNumber=1&virtualBrandChannel=0
Por Nidal al-Mughrabi
GAZA (Reuters) - O primeiro banco regulamentado pelo Hamas na Faixa de Gaza abriu para negócios, uma medida que pode ajudar os palestinos no território a superarem um bloqueio financeiro imposto por Israel e seus aliados do Ocidente.
O Hamas, grupo islâmico que comanda a Faixa de Gaza, afirmou que não controlará o Banco Nacional Islâmico, uma afirmação rejeitada pelos seus rivais na Cisjordânia, onde a Autoridade Palestina, do presidente Mahmoud Abbas, tem sua base.
Mohammed Ghanem, diretor de fundos e investimentos do banco, afirmou nesta quarta-feira que a instituição, que abriu na terça-feira, proverá empréstimos para projetos na Faixa de Gaza, onde moram 1,5 milhão de palestinos.
Autoridades bancárias colocaram um capital inicial de 20 milhões de dólares no banco e afirmaram que o dinheiro seria provido por empresários locais.
A Autoridade Monetária Palestina (AMP), entidade localizada em Ramallah, na Cisjordânia, que registra e regulamenta os bancos e é apoiada pelo Ocidente, afirmou que o Banco Nacional Palestino foi estabelecido violando leis palestinas.
A posição da AMP significa que a instituição, operando sob leis islâmicas que proíbem a cobrança de juros, pode ter que funcionar de forma autônoma, sem acesso aos fundos da Cisjordânia ou ao sistema bancário global.
"A Autoridade Monetária informou aos bancos que não façam negócio conosco, mas estamos dispostos a negociar com qualquer banco local, e no futuro esperamos poder fazer transações com bancos locais e de fora", afirmou Ghanem à Reuters.
Diplomatas do Ocidente dizem que um crescente comércio financiado com dinheiro transmitido por túneis entre a Faixa de Gaza e o Egito pode dar liquidez suficiente para que o novo banco funcione, livre das restrições israelenses que levaram os bancos autorizados pela AMP a uma situação difícil.
Citando a recusa do Hamas de reconhecer Israel e renunciar à violência, os Estados Unidos e seus aliados europeus têm evitado o grupo há muito tempo, financeira e diplomaticamente, e cortaram os seus acessos ao capital após a vitória eleitoral do Hamas, em 2006.
Israel manteve duras restrições fronteiriças com Gaza após a Guerra de 22 dias iniciada em dezembro passado, descrita como uma ofensiva para suprimir o lançamento de foguetes por parte de militantes palestinos.
Bancos autorizados em Gaza foram particularmente atingidos pelos limites impostos por Israel a seu acesso a cédulas de shekel, a principal moeda dos palestinos, dificultando a tarefa de Abbas de ter sequer dinheiro suficiente para pagar os salários dos funcionários da Autoridade Palestina na região.
Ala Rafati, presidente do Banco Nacional Islâmico, afirmou que pagará o salário de pelo menos 6.000 dos 23.000 empregados do governo registrados pelas autoridades do Hamas na Faixa de Gaza, no mês passado.
LINK: http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRSPE53L0C120090422?pageNumber=1&virtualBrandChannel=0
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