Hamas acusa Israel de sempre recuar quando recebe proposta
Beirute, 17 mar (EFE).- O líder do Hamas no Líbano, Osama Hamdan, criticou hoje o fato de Israel sempre recuar quando há uma proposta sobre a mesa de negociações, em referência ao anúncio do Governo israelense de que não aceitará as exigências do grupo islâmico para uma troca de prisioneiros.
Em conversa por telefone com a Agência Efe, Hamdan disse que, cada vez que Israel propõe algo, "depois sempre volta atrás".
O líder do Hamas se referia às conversas com Israel para a troca de prisioneiros palestinos pelo soldado israelense Gilad Shalit, capturado em Gaza em junho de 2006.
Hamdan fez estas declarações pouco depois de os ministros israelenses terem se reunido para analisar os esforços para a libertação de Shalit e de o premiê em fim de mandato, Ehud Olmert, ter classificado como inaceitáveis as exigências do Hamas para uma troca de prisioneiros.
Após essa reunião, de caráter extraordinário, vários ministros ainda deram as negociações indiretas com o Hamas, realizadas sob a mediação do Egito, como "estagnadas".
Hamdan afirmou que as condições do Hamas para liberar Shalit "não mudaram". "São as mesmas desde o princípio, mas as de Israel mudam o tempo todo, e disso os mediadores egípcios sabem muito bem", acrescentou.
Na conversa com a Efe, o líder do Hamas não quis especificar o número exato de presos palestinos que seu grupo pediu para serem libertados. Mas declarou que eram mais de mil, entre mulheres, crianças, deputados e ex-ministros.
Além disso, Hamdan afirmou que seu grupo esperava que as negociações com Israel para essa troca teriam algum resultado, por isso achavam que dificilmente fracassariam.
Para o representante do movimento islâmico no Líbano, o culpado do fracasso das negociações é Olmert, já que agiu "como se quisesse deixar coisas (pendentes) para o Governo do (primeiro-ministro eleito, Benjamin) Netanyahu".
Sobro o futuro Executivo israelense, de extrema-direita, Hamdan disse que é difícil ver algo positivo nele, "sobretudo porque tem uma postura negativa em relação ao Egito, à Arábia Saudita e ao povo palestino".
"Netanyahu quer tirar os palestinos de sua terra, a Palestina, e as coisas vão se complicar muito mais", previu. EFE
LINK: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1046745-5602,00-HAMAS+ACUSA+ISRAEL+DE+SEMPRE+RECUAR+QUANDO+RECEBE+PROPOSTA.html
Beirute, 17 mar (EFE).- O líder do Hamas no Líbano, Osama Hamdan, criticou hoje o fato de Israel sempre recuar quando há uma proposta sobre a mesa de negociações, em referência ao anúncio do Governo israelense de que não aceitará as exigências do grupo islâmico para uma troca de prisioneiros.
Em conversa por telefone com a Agência Efe, Hamdan disse que, cada vez que Israel propõe algo, "depois sempre volta atrás".
O líder do Hamas se referia às conversas com Israel para a troca de prisioneiros palestinos pelo soldado israelense Gilad Shalit, capturado em Gaza em junho de 2006.
Hamdan fez estas declarações pouco depois de os ministros israelenses terem se reunido para analisar os esforços para a libertação de Shalit e de o premiê em fim de mandato, Ehud Olmert, ter classificado como inaceitáveis as exigências do Hamas para uma troca de prisioneiros.
Após essa reunião, de caráter extraordinário, vários ministros ainda deram as negociações indiretas com o Hamas, realizadas sob a mediação do Egito, como "estagnadas".
Hamdan afirmou que as condições do Hamas para liberar Shalit "não mudaram". "São as mesmas desde o princípio, mas as de Israel mudam o tempo todo, e disso os mediadores egípcios sabem muito bem", acrescentou.
Na conversa com a Efe, o líder do Hamas não quis especificar o número exato de presos palestinos que seu grupo pediu para serem libertados. Mas declarou que eram mais de mil, entre mulheres, crianças, deputados e ex-ministros.
Além disso, Hamdan afirmou que seu grupo esperava que as negociações com Israel para essa troca teriam algum resultado, por isso achavam que dificilmente fracassariam.
Para o representante do movimento islâmico no Líbano, o culpado do fracasso das negociações é Olmert, já que agiu "como se quisesse deixar coisas (pendentes) para o Governo do (primeiro-ministro eleito, Benjamin) Netanyahu".
Sobro o futuro Executivo israelense, de extrema-direita, Hamdan disse que é difícil ver algo positivo nele, "sobretudo porque tem uma postura negativa em relação ao Egito, à Arábia Saudita e ao povo palestino".
"Netanyahu quer tirar os palestinos de sua terra, a Palestina, e as coisas vão se complicar muito mais", previu. EFE
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