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    Resistência Palestina derrota ofensiva nazi-sionista de Israel!

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    Resistência Palestina derrota ofensiva nazi-sionista de Israel! Empty Resistência Palestina derrota ofensiva nazi-sionista de Israel!

    Mensagem  PLivre Sex Mar 06, 2009 10:47 pm

    Resistência Palestina derrota ofensiva nazi-sionista de Israel!

    Foram 22 dias de intensos bombardeios utilizando armas de destruição em massa, proibidas pela convenção de Genebra, causando mais de 1.300 mortes, grande parte compostas por crianças, 5.500 mutilados e 25.000 casas destruídas, entre elas escolas, hospitais, e até mesmo mesquitas.

    As cenas horripilantes transmitidas pelas equipes de televisão (proibidas de entrar em Gaza pelo exército israelense), representaram apenas uma pequena parte do sofrimento do povo palestino. Pela Internet, cenas e relatos muito mais cruéis foram transmitidos por pessoas que, de dentro da Faixa de Gaza, corajosamente se arriscavam para denunciar ao mundo todo terror produzido por uma máquina de guerra criada e armada pelo imperialismo ianque, para impor o máximo de sofrimento e causar o maior número de mortes possível para garantir os interesses estratégicos das classes reacionárias de Israel e do USA, mergulhadas em uma crise colossal, intensificada pela resistência popular no Iraque, Afeganistão e Palestina.

    Mesmo assim, a Palestina resiste! Mesmo assim, Israel foi derrotado!

    Em seu comunicado de 22/01, Khaled Meshaal, dirigente do birô político do Hamas disse que os massacres implementados por Israel “são tentativas de encobrir seu fracasso”, e que “A resistência permaneceu firme, apesar do enorme desequilíbrio no poder de fogo”, e, complementando sentenciou: “nosso povo continuou de pé e o Hamas emergiu mais forte.”

    Certamente não se trata de uma bravata esta afirmação de um importante dirigente de um legítimo representante do povo palestino. Israel foi derrotado porque não conseguiu aplicar um meticuloso plano traçado para isolar a Faixa de Gaza, dividí-la e assassinar seus principais dirigentes.

    A operação que foi posta em prática no final do ano passado, entitulada de “Operação chumbo derretido”, fez parte de uma estratégia sionista elaborada pela operação “Vingança Justificada”, ou “Plano Dagan”, visando transformar Gaza em um enorme campo de concentração, cercada por um muro, conhecido como “muro do apartheid”

    Este plano não teve sucesso. A heróica resistência do povo palestino conjurou os planos dos sionistas e do imperialismo. O exército israelense foi obrigado a recuar sem ter conseguido penetrar no centro da cidade de Gaza, pois caso isto acontecesse às baixas no exército sionista teriam sido bem maiores, acarretando um desgaste ainda maior para as classes reacionárias de Israel, envolvidas também em uma disputa eleitoral para a formação do próximo governo, encarregado da continuação deste plano genocida.

    A resistência Palestina e o terrorismo do Estado de Israel

    A dominação do território palestino por Israel já dura 60 anos. Em 1948 os sionistas, que começaram a se instalar na região ainda sob o mandato britânico, e com a conivência das outras potências imperialistas, declararam a “independência” do Estado de Israel, começando, já daí, o movimento expansionista que iria anexar e dividir o território da Palestina em dois (Gaza e Cisjordânia), através de uma série de conflitos culminando na “Guerra dos seis dias”, onde além de dividir o território palestino em dois, Israel conseguiu anexar as colinas do Golã, no Sul do Líbano.

    De uma hora para outra 700 mil palestinos perderam suas casas, suas terras, seus estabelecimentos comerciais, seus empregos, tiveram suas vidas destruídas, foram degredados, e tiveram seus filhos e filhas presos e mortos nos massacres perpetrados pelo exército sionista, como em Deir Yassin, Sabra e Chatila.

    Neste contexto, os palestinos organizaram sua resistência. Em 1964, é criada a OLP (Organização pela Libertação da Palestina), em confronto não só com Israel, mas também com a posição conciliadora da Liga Árabe. A OLP era, na verdade, uma frente que abrigava diferentes organizações de diversos matizes ideológicos, que convergiam em um ponto: a necessidade de uma luta política, mas também militar, para o estabelecimento de um Estado palestino. Da OLP faziam parte, entre outras, Frente Democrática de Libertação da Palestina (FDLP), Frente de Luta Popular Palestina (FLPP), e o próprio Al Fatah, partido do atual governo de Abbas.

    Progressivamente, e sob a direção de Yasser Arafat, a OLP foi adotando uma linha a direita, reconhecendo o Estado de Israel, e abandonando definitivamente a luta armada, assinando o famigerado acordo de Oslo em 1992, com as bênçãos de Bill Clinton. Tudo isto não significou nenhum avanço para a causa palestina, visto que Israel não cedeu em nenhum milímetro na sua política expansionista e de massacre ao povo, como ficou comprovado pelos fatos.

    Entretanto, o povo palestino nunca aceitou tal capitulação da OLP. Além de permanecer na luta de resistência através das Intifadas, os anos de 1980 viram surgir uma série de outras organizações políticas que propunham a continuação da luta armada, e que nas décadas posteriores alcançaram enorme apoio popular, graças a esta questão fundamental e ao trabalho político de seus militantes em escolas e universidades, principalmente. A principal organização deste período foi o Hamas (um acrónimo para Harakat al-Muqawama al-Islamiya, Movimento de Resistência Islâmica).

    É contra esta organização que o ódio sionista volta todas as suas baterias no momento.

    Tentam desqualificá-lo taxando-o como um movimento “terrorista”, comprometido com a destruição de Israel para a conformação de um estado teocrático na Palestina. Na realidade, estes mitos não se sustentam.

    Neste contexto, o Hamas, e as demais organizações que integram a resistência, são, no momento, a expressão mais avançada da luta deste povo, não cedendo ou negociando questões de princípio, utilizando o direito que todo povo oprimido tem de se opor a violência de um Estado invasor com a justa violência revolucionária.

    Terrorismo quem pratica é Israel, que assassina crianças, destrói residências, mata lideranças políticas, e executa um sinistro plano de massacre a um povo, no melhor estilo da Alemanha nazista.

    Sionismo: o nazismo da atualidade

    Para justificar ideologicamente o massacre que há anos pratica contra o povo palestino, e contra os árabes em geral, Israel lançou mão do sionismo.

    Em resumo, o sionismo é um movimento político, criado no século XIX, com forte apelo religioso, que defende a “legitimidade” da existência de um Estado judeu. Este Estado deveria ser localizado na região da Palestina, a qual os judeus teriam direito, pois, conforme relatos contidos no Velho Testamento, de lá teriam sido expulsos nos séculos que se seguiram a dominação romana.

    Como os judeus, segundo sua tradição, seriam “o povo escolhido”, nada mais natural que o retorno ao seu lugar de origem. Esta versão mítica da diáspora judaica foi contestada por alguns estudiosos da questão, que afirmam não ter acontecido esta tal fuga em massa dos judeus da Palestina, tendo acontecido a fuga, sim, dos judeus ricos para outros cantos do mundo, afim de preservar suas fortunas da ambição do Império Romano.

    A imigração dos judeus europeus para a Palestina se iniciou nas primeiras décadas do século XX, enquanto esta ainda continuava sob o “mandato” britânico, sendo tolerada e secretamente estimulada pelas autoridades inglesas, apesar dos insistentes protestos dos palestinos e dos árabes em geral.

    Já instalados em território palestino uma parte destes imigrantes judeus, sionistas até a medula, organizaram grupos paramilitares inculbidos de provocar o terror entre as populações locais, tentando apressar o processo de decadência do poderio britânico com atentados a bomba em prédios públicos, alvos militares e civis, o que incluía até mesmo hotéis freqüentados pelos próprios judeus. Estas organizações paramilitares (Haganah, Irgun, Stern), formaram o cerne do futuro exército israelense, e do serviço secreto de Israel, fornecendo até mesmo quadros como Menachen Begin, primeiro ministro de Israel nos anos de 1980.

    Em todos estes momentos, o discurso de superioridade racial e ações de ódio estiveram presentes. Este tendência só se agravou com o passar dos anos. Isto pode ser verificado por declarações de autoridades israelenses como Avigdor Liberman, líder do partido de direita Israel Beiteinu e ex-ministro para os Assuntos Estratégicos. "Os árabes israelitas são um problema ainda maior do que os palestinos e a separação entre os dois povos deverá incluir também os árabes de Israel... por mim eles podem pegar a baklawa (doce árabe típico) deles e ir para o inferno".

    Esta não éuma declaração isolada. Yehiel Hazan, do partido Likud, chamou os árabes de"vermes", enquanto o atual ministro da Habitação e Construção, Zeev Boim, do partido Kadima, disse que o "terrorismo islâmico poderia ter razões genéticas". As declarações do deputado do partido de direita Ihud Leumi, Efi Eitam, também não deixam dúvidas. “Eles (os cidadãos árabes) são uma quinta coluna, traidores, não podemos permitir a permanência dessa presença hostil nas instituições de Israel”, afirmou.

    Recentemente os partidos árabes foram proibidos de concorrer às eleições para o parlamento israelense, enquanto manifestações contra a invasão à Palestina eram duramente reprimidas. Estas mesmas eleições deram uma vitória esmagadora aos partidos de direita Likud e Kadima.

    De acordo com o relatório da organização de direitos humanos de Israel Mossawa três em cada quatro cidadãos judeus israelitas não estão dispostos a morar no mesmo prédio com um vizinho árabe e mais de dois terços dos estudantes do ensino secundário acham que os árabes "não são inteligentes”, uma clara manifestação de apoio ao clima de legitimação do racismo criado pelos políticos israelenses.

    Entretanto, nada deixa mais claro o que são os verdadeiros intentos dos sionistas do que a declaração de Ariel Sharon, ex primeiro ministro de Israel, em 14 de Novembro de 1998: "É dever dos líderes israelenses explicar à opinião pública, claramente e corajosamente, um certo número de fatos que são esquecidos com o tempo. O primeiro destes é que não há sionismo, colonização ou Estado judeu sem a expulsão (eviction) dos árabes e a expropriação das suas terras".

    Portanto, não é possível combater as agressões israelenses sem combater o que lhe dá sustento ideologicamente: o sionismo, ou seja, o nazismo revisitado.

    A comunidade Internacional, os países árabes e a solidariedade ao povo palestino.

    A posição da maioria dos governos dos países que compõe a comunidade internacional, inclusive os governos dos países árabes, foi de responsabilizar o Hamas pelo massacre, condenando de maneira genérica a violência. No entanto, esta mesma comunidade internacional se recusa a declara Israel como criminoso de guerra, apesar do genocídio cometido em Gaza, mantendo relações com a entidade sionista, sem se importar com as crianças e demais pessoas mortas nos bombardeios.

    As declarações das principais lideranças mundiais foram uníssonas. A culpa é do Hamas, que precisa parar com os “atentados terroristas”, e Israel tem o direito de “existir e defender o seu território”. As condenações a Israel se limitaram ao que chamaram de “uso de força desproporcional”, e ao ataque a instalações da ONU, e a caminhões de ajuda humanitária.

    Obama, recém eleito presidente do USA, só veio a público para falar sobre a questão no dia de sua posse, onde não falou uma linha sobre Israel, mas atacou enfaticamente o que chamou de “organizações terroristas”. Nenhuma palavra sobre um Estado palestino sustentável. Lideranças árabes como o presidente do Egito, Hosny Mubarak, seguiram a mesma linha. No caso do Egito, este se converteu no maior aliado de Israel no Oriente Médio, e seu presidente tentou se cacifar a ser um intermediador para o conflito.

    Entretanto, nada foi mais vergonhoso que a posição de Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, que, em meio ao massacre de seu próprio povo, condenou a resistência do Hamas, e reprimiu manifestações na Cisjordânia em apoio a resistência.

    A posição do governo brasileiro, por sua vez, não foi diferente. As relações entre Brasil e Israel, que vão desde acordos comerciais a treinamento e equipamento militar fornecidos pelos israelenses a policiais brasileiros (inclusive a polícia do Rio, que usa táticas aprendidas nestes treinamentos contra o povo das favelas), não foi sequer posto em questão pelo governo Luís Inácio, e seu principal chanceler Celso Amorim, que inclusive esteve algumas vezes em Israel.

    Isolados do ponto de vista institucional, os palestinos só puderam contar mesmo com a solidariedade dos povos oprimidos de todo mundo. Em todos os lugares, inclusive em Israel, foi possível vermos manifestações de apoio ao povo palestino e a sua resistência. No Líbano e no Irã, milhões de pessoas foram as ruas para se oferecer como mártires numa bela demonstração de solidariedade a causa palestina e árabe.

    No Brasil, também houve massivas manifestações de apoio em Brasília, Foz do Iguaçu, São Paulo e Belo Horizonte, lugares onde existe uma numerosa colônia árabe e palestina. No Rio, manifestantes foram em direção ao consulado do USA, símbolo do imperialismo no país. Não faltaram sapatadas a este estabelecimento, gesto que se tornou também um símbolo do repúdio as políticas do imperialismo pelo mundo, desde o gesto do jornalista iraquiano Muntader Al Zaid, que atacou um sapato em direção a Bush.

    Estas demonstrações mostraram que, a solidariedade aos povos oprimidos de todo mundo ecoa e torna a causa anti-imperialista cada vez mais forte.

    O imperialismo agoniza e a resistência dos povos oprimidos se intensifica

    A vitória dos palestinos tem uma importância transcedental para todos os povos do mundo. Em todos os lugares, as massas oprimidas olham o exemplo do povo palestino e cresce, cada vez mais, as lutas de libertação nacional, as guerras revolucionárias e o protesto popular.

    Afogados em sua própria crise, da qual não têm saída, os governos imperialistas vão recorrer cada vez mais ao fascismo como forma de tentar conter a revolta popular. Isto só pode levá-los ao fracasso completo, por mais que logrem, momentaneamente, em seus intentos.
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    Mensagem  PLivre Sex Mar 06, 2009 10:48 pm

    CONTINUAÇÃO:


    Por isto, é tarefa de todos aqueles que lutam pelo fim do imperialismo, todos os progressistas e democratas do mundo, denunciar o massacre ocorrido em Gaza, lutar para que Israel seja declarado criminoso de guerra, e apoiar o povo palestino. Entretanto, é preciso, também, apoiar a resistência palestina e suas lideranças, no combate ao nazi-sionismo israelense, apoiados pelo imperialismo, principalmente o ianque.

    Nós do CEBRASPO, estivemos desde o primeiro momento nesta trincheira de solidariedade internacional, e não descansaremos enquanto a resistência palestina não for vitoriosa. Apoiamos também a resistência iraquiana, que há seis anos combate as hostes imperialistas dentro de seu território, e valorosa resistência do povo afegão.

    Gostaríamos de terminar este artigo reproduzindo o comunicado do primeiro ministro palestino Ismail Haniyeh, publicado no jornal inglês The Independent em 15 de janeiro deste ano: “Somente há um caminho a seguir, não há outro. Nossas condições para um novo cessar fogo são claras e simples. Israel deve por fim a sua guerra criminosa e o massacre de nosso povo, levantar completa e incondicionalmente seu assedio na Faixa de Gaza, abrir todas as passagens fronteiriças e retirar-se completamente de Gaza. Depois disto poderíamos considerar futuras opções. Em última instância, os palestinos são um povo que luta por livrar-se da ocupação, pelo estabelecimento de um Estado independente com Jerusalém como sua capital e o retorno dos refugiados a seus povoados de que foram expulsos. Seja qual seja o custo, a continuação dos massacres de Israel não quebrará nossa vontade nem nossa aspiração a liberdade e a independência.”

    CEBRASPO

    13/02/2009.

    LINK: http://www.cebraspo.com/boletim-94-18-de-fevereiro-de-2009/111-resistencia-palestina-derrota-ofensiva-nazi-sionista-de-israel.html

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